domingo, 19 de julho de 2009

Firenze Pust - Dia 2 e 3

Dia 2 (17/7):

Estàvamos com grandes expectativas para Florença, que ao contràrio de Milao, nos tinha sido aconselhada a visitar.
A viagem de comboio foi bastante secante, mas a monotonia ia sendo quebrada, com o Vidi a provocar risotas gerais. Ainda foi preciso mais um comboio e um autocarro para chegar ao hostel marcado.Ficàmos um pouco assustados com a entrada. O portao confirmava que estavamos no sitio certo, mas hotel nem ve-lo! So se via uma estrada e floresta. Entramos, e seguimos quase 1km por essa estrada, acompanhados por outros hòspedes, atè finalmente avistarmos o edificio, um palàcio toscano convertido em antro de loucuras adolescentes.
Apesar de estarmos um pouco chateados com o isolamento, seria na pròpria pousada que iriamos ter a nossa primeira grande noite do Interrail.
Logo asseguir ao check-in fomos ao restaurante mais pròximo, onde compràmos pizzas que levàmos apressadamente para o hostel, pois o bar fechava às onze, e precisavamos de "àgua" para matar a sede, numa noite de calor. Fizemos um piquenique sentados nas mesas no jardim. Durante o jantar conhecemos dois irmaos mexicanos, o Ernesto de 25 e o Josè de 17 anos, que foram os nossos companheiros de viagem em Florença. A primeira reacçao ao ouvir a palavra Mèxico foi por as maos a boca, mas eles apressaram-se a esclarecer que a Gripe A nao passa de um golpe politico para distrair as atençoes do mundo da ditadura que governa o Mèxico (nao se preocupem, e tudo um esquema para vender Tamiflus, e o Luis ja foi enganado).
Numa conversa que nos deu muita sede, a noite foi passando, e por volta da uma da mnha conhecemos a grande personagem da noite: Lorenzo II, o recepcionista noturno, baptizado por nòs de Hawaii Man, devido ao seu kit havaiano completo. A sua aparencia era a de um estudante do IST de Electrotecnia. Ele refilou com o barulho, e sò à segunda è que percebemos que ele trabalhava là (tinha a nossa idade) e fomos para uma sala de estar là dentro. Montàmos as colunas de iPod do Luis e fizemos là a festa, com os nossos amigos mexicanos, o Lorenzo II, o seu amigo, e alguns hospedes que regressavam a pousada, e eram atraidos pelo barulho.
Apesar do bar ter fechado as onze, conseguimos convencer o Lorenzo a abri-lo, pois a sede era tanta, e a "agua" escasseava. No meio de bebidas compradas, oferecidas pelos mexicanos e principalmente pelo Lorenzo, a festa durou atè as tantas. Nas suas funçoes de recepcionista o Lorenzo ainda ia refilando com o barulho, mas era logo acalmado com uma musiquinha de Queen, a sua banda preferida.

A festa acabou por volta das quatro e meia, com o Lorenzo a mandar-nos para o quarto depois de ter visto o Xoco a andar no carrinho dos lençois no hall de entrada. Enquanto mostravamos no YouTube ao mexicano sobrevivente o que eram forcados (o irmao mais novo, o Josè, morreu cedo), apareceram dois putos franceses a gritar, com orgulho, a palavra que o Vidi e o Zè Tò lhes tinham ensinado no pàtio: "I am a bònecò!". Ainda estivemos no quarto à conversa, mas a iniciativa de um membro nao identificado, de ir pedir isqueiro a todos os quartos as cinco da manha, gerou uma revolta geral contra nòs, o que quase se reflectiu uma ameça de morte ao Lorenzo, o que nos obrigou a barricarmo-nos no quarto.

Dia 3 (18/7):

Tivemos que acordar, dolorosamente, as oito e meia, porque o check-out tinha que ser feito atè às 10. O Zè Tò e o Luis ficaram na ronha, e nòs fomos tomar uma tentativa de pequeno-almoço, com medo de encontrar hospedes furiosos. Tal nao aconteceu, e as 10:30 encontràmo-nos com os mexicanos à porta do hostel, prontos para ir visitar a cidade.
Deixàmos as malas na estaçao de comboios, e mostràmos aos mexicanos como se começa o dia à la Xoco: um cafè forte (eles estavam habituados à àgua de lavar pratos que se bebe nos EUA), que è obrigatoriamente acompanhado por um copo de àgua que saiu caro ao Luis (pagou 1.5€ pelo copo de àgua!). Começamos guiados pelo mapa do Ernesto. O primeiro ponto de interesse era o Forte, mas tinha um horàrio das 19 à 1 da manha (Que estupidez!). Seguimos entao por ruas estreitas e pitorescas, cheias de vida, que nos levaram à Basilica. A fila de espera para entrar era interminàvel, e limitamo-nos a contemplar a beleza exterior.
Fomos descendo as ruas em direcçao ao rio, parando para visitar a Praça da Republica (onde participamos numa manifestaçao de libertaçao do Irao: Iràn, Iràn, Libertà! Iràn, Iràn, Solidarietà!) e o resto do centro històrico, cheio de outras praças, igrejas, estatuas, arcos, fontes, vendedores de oculos falsos. A cidade mantèm bastante preservada o seu patrimònio e cultura. Finalmente chegàmos ao rio, e à sua ponte mais famosa, a Ponte Vecchia, onde era praticamente impossivel evitar aparecer um fotografias alheias.

Ao observar a vista da ponte, avistàmos uma esplanada com relva, mesmo à beira do rio, mas que estava estranhamente vazia.

Fomos investigar e deparàmo-nos com um portao que exibia um aviso: "Clube de Canoagem de Florença: Entrada exclusiva a membros". Tocàmos a porta e apareceu o Sebastian, e depois de muita conversa, e de o Luis afirmar que era neto do General Diaz que dava nome à rua, ele deixou-nos entrar.
Sentàmo-nos nas cadeiras na relva, e seguimos o exemplo dos dois ùnicos membros presentes: tiràmos a t-shirt, e ficamos a apanhar sol. Centenas de pessoas, que iam passando na rua, olhavam com inveja o nosso privilègio. Ficàmos là duas horas a aproveitar a verdadeira Firenze Pusti, e, como a noite tinha sido longa, quase todos adormecemos.

Tivemos que largar este pequeno luxo, pois nao queriamos abusar da boa vontade do Sebastian, e tinhamos ainda que preparar a nossa partida.
Ainda vimos o Palàcio Pitti, despedimo-nos dos mexicanos, que deixaram a promessa que iam mostrar San Diego ao Vidi, e fomos jantar a uma praça com estàtuas por todo o lado e uma igreja belissima. Cheia de cultura! Durante o jantar ligàmos ao Xico Valente, que nos tinha mandado uma mensagem a avisar que jà tinham chegado, e encontràmo-nos na estaçao, onde trocamos as historias dos primeiros dias.
Estàvamos prontos para partir as nove, quando reparamos que o bilhete estava marcado para as nove... da manha. Pagamos mais dez euros cada um, mas conseguimos um comboio as 21:30, e embarcàmos para Roma com alguma pena: Queriamos ficar mais tempo em Florença! Superou as nossas expectativas!

7 bitaites:

Anónimo disse...

Esses Mexicanos vieram directamente de Santa Fé para o vosso interail, de certeza . Gd risada esses primeiros dias .


P.S . Mais risada só mesmo a figura do Valle que parece um biólogo marinho a procura de um novo tipo de placton no mar adriático .

Congrats
App

Anónimo disse...

Não Posso deixar de comentar o vosso novo utensílio de viagem . Boas Mariconeras pessoal . Tragam isso pa tuga pa ver se pega moda .
Hug .

O sempre atento
App

Anónimo disse...

"nao se preocupem, e tudo um esquema para vender Tamiflus, e o Luis ja foi enganado"

Muito bom, Valle.
Espero que se estejam a divertir.

Abraco
Gui

Anónimo disse...

Gui , és o Rei da SELVA ! Viva o gui pessoal !

Ass Valle

Anónimo disse...

Malta daqui KCannas a representar! curti bue o vosso blog.. os outros post n tnh grd coisa a dizer MAS ESTE teho sim! começo ja a abrir ao dizer que o meu maior sonho era ter visto as trombas e a reaçção do luis qd lhe cobraram um euro e meio por um copo de agua! ahahaha
valle adoro a tua basofe c esses olicos da moda! e o cabelo ao vento do vidi abraçado a um mexicano ( já esta a treinar quando se perder todo bebedo em Tijuana) ..
Malta tou cheio de sdds! Duas semanas arranco eu e ai começa um blog com Password.. lol
Grd abraco e vao dizendo cenas! (vale faz com que de pa clicar nas ftg e ampliar)

NValle disse...

Nao sei fzr isso...

Anónimo disse...

Ja fizeram alguma gaja ou continuam a bater punhas como gente grande ?

Zé Bigodes

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